"Há 2 espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e os amigos, que são os nossos chatos prediletos." Mario Quintana
E há várias espécies de chatos predilectos e todos nos fazem falta, cada um dentro do seu género! Eu tenho uma chata de uma melhor amiga desde os 15 anos e nada a arranca dessa posição. Tem metade da minha alma ( porque a outra metade anda por aí perdida) mas é ela que entende e conhece melhor a minha verdadeira essência, os meus inconfessáveis segredos, os medos e os meus maiores defeitos. Separadas por quilómetros, não desiste de mim. Quando alguma coisa abana os alicerces mais profundos do meu edifício, é a ela que escrevo e ela que me entende, que me ama o suficiente para, de forma sempre doce, discordar de mim ou me amparar no abano. Só uma pessoa com um infinito humor e uma inexcedível paciência me pode aturar há tantos anos!
Depois há chatos predilectos de outros géneros. Há, por exemplo, aqueles que acompanham mais de perto as minhas angústias diárias e os enormes dramas que sempre faço. Eu cá tenho o grupo das "Boas " (assim auto-denominado no WhatsApp, sendo que elas são 3 loiras boas e eu, o 4º elemento, a ovelha negra). É um grupo que é muitas vezes um escape, uma risota total, que serve de acalmia, quando levanta alguma onda mais alta, e de histeria total quando apetece. Sendo todas muito diferentes, nos gostos e interesses, os temas que entre nós se enrodilham são dos mais diversos etceteras, podendo ir da depilação à moda, aos filhos, maridos, músicas, filmes, séries ( sendo que aí sou novamente a ovelha negra, porque não gosto das séries delas) até à apreciação de homens. Sim! Pasme-se! As gajas também falam de gajos e, porque não dizê-lo, de sexo!
No actual momento são os filhos o tema mais gritante, porque tendo filhos de diversas idades, 3 de nós estamos na iminência dos filhos irem para a Universidade e o tema do" síndrome do ninho vazio" paira no ar. Tentam-se apaziguar as angústias porque, como diz uma das "Boas", ser mãe é como um videojogo: quando se supera uma etapa lá vem outra ainda mais difícil!
No actual momento são os filhos o tema mais gritante, porque tendo filhos de diversas idades, 3 de nós estamos na iminência dos filhos irem para a Universidade e o tema do" síndrome do ninho vazio" paira no ar. Tentam-se apaziguar as angústias porque, como diz uma das "Boas", ser mãe é como um videojogo: quando se supera uma etapa lá vem outra ainda mais difícil!
Mas não se iludam! Esta é apenas uma fase que estamos a passar, porque na maior parte do tempo são os temas mais lúdicos que nos enrodilham: temos um mealheiro conjunto onde todas depositamos dinheiro à 2ª feira para podermos programar saídas do grupo (que pode ser um brunch, um jantar ou um lugar que vimos em qualquer lado e que nos dê na mona ir. Normalmente um lugar finório onde não iríamos de outro modo, onde vamos só as 4, para dizer disparates à vontade e rir que nem umas hienas).
Eu como acho que sou, do grupo, a mais irreverente e reguila às vezes gosto de as chocar e de as ver de olhos arregalados, com as minhas afirmações inconvenientes. Desculpem-me as "Boas" mas divirto-me imenso com isso (quase tanto como vocês se divertem com os meus desastres)!
Esta semana estávamos ( eu e 2 das Boas, a 3a está de férias) a almoçar num restaurante da cidade, e, sentadas junto a um vidro, observávamos as pessoas que iam passando. De repente passa um fulano pelo vidro, cumprimenta-me e sorri. E eu virei-me para elas e, perante o seu ar desprevenido, disse-lhes: " já dormi com este gajo!" fiz uma pausa e continuei : "quando ele tinha 4 anos e eu 10 costumava adormece-lo na sesta!" mas quando acrescentei a última parte da frase já as louras estavam completamente ruborizadas e boquiabertas com o que eu tinha dito. Foi a risota geral. Deu bastante tempo de riso e o riso que partilhamos é muitas vezes o que torna os nossos amigos nos nossos chatos predilectos! Este mail é-vos dedicado ó "Boas!"
Esta semana estávamos ( eu e 2 das Boas, a 3a está de férias) a almoçar num restaurante da cidade, e, sentadas junto a um vidro, observávamos as pessoas que iam passando. De repente passa um fulano pelo vidro, cumprimenta-me e sorri. E eu virei-me para elas e, perante o seu ar desprevenido, disse-lhes: " já dormi com este gajo!" fiz uma pausa e continuei : "quando ele tinha 4 anos e eu 10 costumava adormece-lo na sesta!" mas quando acrescentei a última parte da frase já as louras estavam completamente ruborizadas e boquiabertas com o que eu tinha dito. Foi a risota geral. Deu bastante tempo de riso e o riso que partilhamos é muitas vezes o que torna os nossos amigos nos nossos chatos predilectos! Este mail é-vos dedicado ó "Boas!"
Depois, como o prometido é devido, eis aqui uma opção saudável : sem açúcar e sem glúten! Ficou muito agradável como sobremesa (quando servi houve quem acrescentasse gelado de baunilha).Também pode ser consumida fresca, ao pequeno almoço (sendo uma alternativa ao pão) pode acrescentar-se frutas frescas na hora de servir.
Ingredientes:
5 ovos
1 chavena chá de mel
1 colher chá canela
1 colher café baunilha
meia 1/2 chávena de óleo de coco
1. 5 dl bebida vegetal aveia
Bate-se a farinha com os ovos, juntam-se os restantes ingredientes, bate-se tudo novamente.
Vai ao forno a 180 a cozer em forma untada com óleo de coco ( vai-se espetando um palito até verificar estar cozido).